Negócio do sexo afectado pela crise
O negócio do sexo está a ver os seus lucros afectados pela actual crise financeira. Nas sexshops «as despesas são maiores que as receitas», ao passo que no cinema, apesar de ainda se fazerem muitas produções, estas estão em queda.
Em declarações à TSF, António Baptista, que abriu a sua primeira sexshop nos anos 90 e que chegou a ter várias lojas do género, reconheceu que «as despesas são maiores que as receitas» nos dias que correm.
«Neste momento, é difícil abrir uma loja e ela suportar uma renda e um funcionário», acrescentou este comerciante, que já fechou duas das suas lojas, uma em Setúbal e outra em Queluz, nos últimos meses.
António Baptista recordou que «se uma pessoa tem dificuldades em casa para comprar leite, arroz, pão e a massa» não deverá dispor de fundos para comprar, por exemplo, uma massajador corporal.
Dúnia Montenegro também sente que as vendas de filmes pornográficos têm diminuído ao longo dos últimos cinco anos, mas sempre vai dizendo que «a indústria continua a fazer muitas produções».
«Caiu um pouco o número de produções, é verdade, mas o sexo sempre vende, sempre vai vendendo», adiantou esta actriz.
Esta quinta-feira, abre ao público o Salão Erótico do Porto que vai decorrer até domingo no Salão Multiusos de Gondomar e que tem a actriz italiana Cicciolina como convidada especial.
fevereiro 12, 2009
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