setembro 18, 2004

ODE ao assado "assadinho e´ gay"

provado esta que em apenas uma semana o counter registou um acrescimo de 200 visitantes.
1570 pessoas ja puderam comprovar o que as fotos afirmam.
meu amigo se´se´ para que nao reste duvidas nessa cabecinha da tua vertente sexual aqui fica um texto que talvez te interesse:
ricardao nao vale copys.
Sergio pensa nisto...ainda vais a tempo.

SAÚDE EMOCIONAL DO HOMEM GAY
João Batista Pedrosa
A Organização Mundial da (OMS) define saúde como sendo "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”. A OMS foi fundada em 7 de abril de 1948 e é a agência das Nações Unidas (ONU) especializada nas questões globais e regionais de saúde.

Mental da definição se refere à mente, que é a nossa parte do cérebro ligada aos processos psicológicos superiores, chamados de cognição: intelecto, pensamento, entendimento, concepção e imaginação etc. A parte do cérebro, onde ocorrem estes processo, é chamado de neocórtex. É o centro da nossa razão. Só nós humanos temos o neocórtex desenvolvido, pois somos dotados de uma inteligência superior, graças à evolução da espécie. Existe uma outra estrutura do cérebro, chamada de amígdala – temos duas, uma em cada hemisfério cerebral - que é responsável por algo fundamental para nossas vidas, que são as nossas emoções. A OMS não incluiu à emoção na sua definição. Portanto, o conceito de saúde mental é bem conhecido, mas o de saúde emocional é pouco lembrado e citado.

O que nos move são as emoções. Elas são, basicamente, impulsos para agir. São essenciais para à vida, pois através delas interagimos com o mundo. A origem da palavra emoção é movere, do latim, mover. Foi acrescentado o prefixo ”e” e ela passou a significar afastar-se. Portanto, emoção indica movimento e ação. São oito, as nossas emoções primárias: ira, tristeza, medo, prazer, afeto, surpresa, nojo e vergonha. São os chamados núcleos emocionais básicos. Destas matrizes é possível existir uma infinidade de combinações. Emoção se refere ao sentimento que determina uma gama imensa de tendências para agir.

Os alicerces do nosso repertório emocional é formado dos zero aos seis anos de idades, estendendo-se até os 12 anos. Existe uma base neurológica determinada geneticamente para processar e armazenar às informações ligadas às emoções.

O psicólogo americano Joseph LeDoux, acredita que as memórias emocionais são guardadas nas amígdalas. Já o hipocampo, outra estrutura cerebral, é responsável pela memória de contexto. Ou seja, o hipocampo lembra o fato e a amígdala acrescenta o valor emocional àquela percepção.

As emoções são gravadas neurologicamente em nosso cérebro, através das nossas percepções a partir de experiências vivenciadas na infância. A criança forma seu repertório emocional imitando os adultos, que são os seus educadores emocionais. Àquelas pessoas que são mais próximas da criança, neste período, serão responsáveis pela formação do seu repertório emocional, que ela levará para o resto da vida, com pequenas mudanças e variações ao longo da sua existência.

Aqui nos interessa a formação do repertório emocional do homem gay que é printado neurologicamente de forma distinta do homem heterossexual. Na infância, que é período de vida que vai até os doze anos de idade, já aparecem os primeiros indícios da orientação sexual de uma pessoa. Salve raras exceções, este indícios irão aparecer só na adolescência. O menino começa a sentir atração por uma figura do sexo masculino: amiguinho, professor, vizinho etc. Esta atração não corresponde à lição emocional recebida que é: menino deve gostar de menina, é feio menino gostar de menino etc. Aqui se instala o primeiro conflito emocional focal; contradição entre o aprendido emocionalmente, através dos alfabetizadores emocionais e a realidade que àquele menino está vivenciando. Este fato gera o primeiro estresse emocional na pessoa homossexual.

O segundo conflito emocional focal se instala quando o menino gay é efeminado e sua homossexualidade é evidente. Aqui, identifiquei dois tipos de rejeição à pessoa gay: a explícita (menos comum) e a implícita (mais comum). As duas trarão danos em menor ou maior grau ao desenvolvimento emocional da criança. Esta rejeição ocorre ainda no seio da estrutura familiar e posteriormente no ambiente social.

A explícita ocorre quando os pais, explicitamente, rejeitam o filho: espancamento, expulsão de casa, quando adolescente, desqualificação pública do filho por ser homossexual, piadas, insinuações etc. A implícita ocorre quando os pais não verbalizam à rejeição, mas o rejeitado sente a rejeição através do comportamento não-verbal deles e de suas atitudes. Os pais adotam a "política do silêncio" e fazem de conta que não sabem de nada. Afastam-se emocionalmente e fisicamente do filho na relação do cotidiano.

Estes dois conflitos emocionais focais desencadearão o estresse emocional que irá comprometendo em alguns homossexuais: o seu desenvolvimento cognitivo, fazendo com que tenham problemas de aprendizagem escolar; o seu processo de socialização, comprometendo a sua inserção no grupo social que convive; e o seu desenvolvimento emocional e afetivo, podendo ser potencializados vários distúrbios psicossociais na idade adulta. Já os gays que vivenciaram abertamente sua homossexualidade e foram aceitos pelos pais se tornaram adultos com maior equilíbrio emocional.

O homem gay que sofreu violência física e emocional irá na idade adulta desenvolver algum tipo de transtorno de personalidade. Em consultório pude observar com certa freqüência, a ocorrência dos seguintes traços de personalidades patológicas que comprometem a saúde emocional de alguns gays:
Transtorno de Personalidade Anti-social: insensibilidade aos sentimentos alheios e atitude aberta de desrespeito por normas, regras e obrigações sociais de forma persistente. Este transtorno pode evoluir e o homossexual desenvolver alguma sociopatia, caindo no mundo do crime. Muitos destes gays se tornam garotos de programa e aplicam o golpe “boa noite cinderela”.
Transtorno de Personalidade Limítrofe (Borderline) - caracteriza-se por um padrão de relacionamento emocional intenso, porém confuso e desorganizado. A instabilidade das emoções é o traço marcante deste transtorno, que se apresenta por flutuações rápidas e variações no estado de humor de um momento para outro sem justificativa real. Apresenta dificuldade de se ligar afetivamente a outra pessoa e construir uma relação. Geralmente as relações se resumem só ao ato sexual.

Transtorno de Personalidade Histriônica – Muito comum entre os homens gays, se caracteriza pela tendência a ser dramático, buscar às atenções para si mesmo, ser um eterno "carente afetivo", apresenta comportamento sedutor, manipulador, exibicionista, fútil, exigente e lábil, que muda facilmente de atitudes e de emoções.

As religiões e o pensamento social conservador insistem em afirmar que todo homossexual é desajustado e infeliz. Esta afirmação é carregada de preconceito e injustiça para com o homem gay. A vida tem demonstrado o contrário. Por conta do clima de maior visibilidade gay em todo o mundo, se percebe que o homossexual saudável existe e são milhares. Existem muitos gays ajustados e de sucesso: cientistas, professores, escritores, prefeitos, parlamentares, executivos, desportistas, líderes comunitários, ministros, empresários etc.

A pessoal emocionalmente saudável é àquela pessoa que consegue administrar os conflitos do cotidiano da sua vida de forma assertiva onde não se encontra presente o sofrimento e o desequilíbrio psicológico. Uma atitude assertiva se caracteriza pelo propósito de ser afirmativo, onde a pessoa homossexual administra os conflitos de forma inteligente do ponto de vista emocional. Inteligência Emocional é a capacidade do indivíduo em buscar o equilíbrio entre razão e emoção de forma a maximizar o seu bem-estar. Saber o que é bom e o que é ruim para si, e como passar daquilo que é ruim para aquilo que é bom do ponto de vista emocional, ou seja, ter autoconsciência dos seus estados interiores e manejá-los de forma a se sentir feliz.

A homossexualidade enquanto relacionamento humano é totalmente viável e depende muito da cabeça da pessoa homossexual. Ela é uma variante normal da heterossexualidade. Se harmonizar com sua homossexualidade e desfrutar da bela aventura que é a vida, é o que todo homossexual deve fazer. Viver a vida com orgulho, sem culpa ou vergonha!

2 comentários:

Snitarol disse...

Um pau pelo cú acima, era o que precisavas, boiola do c******

Anónimo disse...

Este blog está a ficar maçador e gay? Quem é este roto?
Atentamente
Marisa Cruz