Ode ao Choco, por "Jaques Custeau"

o choco


Filo: Mollusca
Classe: Cephalopoda
Ordem: Sepiidae
Família: Sepiidae
Nome Científico: Sepia officinalis

Os chocos são representantes da classe mais evoluída do filo mollusca. Pertencem à família Sepiidae e atingem cerca de 30cm nas nossas águas. Existem a quase todas as profundidades, desde águas tropicais a águas polares. São constituídos por uma cabeça, à qual está associado um pé modificado em forma de funil ou sifão, para expelir a água da cavidade do manto em forma de jacto de propulsão. Além desse sistema locomotor, possuem também barbatanas laterais muito flexíveis que funcionam como leme e estabilizadores.

A cópula é antecedida por um ritual de acasalamento, com rápidas mudanças de cor e de posição de braços, terminando num abraço. Nesse momento o macho deposita o espermatóforo na cavidade do manto da fêmea. Depois de fecundados a fêmea deposita os ovos individualmente no substracto adequado.

Estes animais têm a pele muito enervada, e com muito cromatóforos (pequenos sacos de tinta associados a músculos que ao contrair-se provocam alterações de cor) que permitem ao choco uma perfeita camuflagem em praticamente qualquer tipo de ambiente.

Uma outra característica interessante deste animal, mas não proprietária, é o facto de possuir um saco com tinta, à base de melanina, para afastar um potencial inimigo, enquanto o choco se escapa velozmente. Além de uma cefalização complexa, o choco apresenta olhos muito desenvolvidos em forma de fenda, bastante semelhantes aos nossos, e que, estão sempre com a fenda na horizontal independentemente da posição do animal.